terça-feira, 18 de maio de 2010
Modelo de reportagem.
O corpo do escritor Roberto Fonseca foi encontrado hoje de manhã em um sitio abandonado na Serra, a poucos quilômetros de Pedro do Rio. Aparentemente Roberto estava aprisionado em um alçapão dentro da única casa no local e teria morrido de inanição. A pericia ainda procura vestígios de seus raptores mais até o presente momento nada foi esclarecido.
Roberto tinha acabado de herdar uma considerável fortuna de sua falecida esposa Nely Fonseca, advogada da OAB e estava investindo em uma rede de apartamentos no litoral.
Roberto foi encontrado junto a anotações pessoais, mais nada que estava escrito apresentava nexos com sua situação, psicólogos apontam que o escritor tenha perdido a sanidade pelo choque e falta de alimentos.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O fenômeno da comunicação independente.
Quando temos o agrupamento de individuos em redes sociais que se conectam por meio de conteúdos informativos e que pela conversação esses conteúdos se propagam, temos os meios sociais de comunicação.
Dentro disto podemos destacar a chamada Blogosfera que nada mais é que o universo dos blogs onde os usuarios interagem e se conectam por interesses comuns criando,editando,lendo e se informando de um blog a outro.
A relação de troca de conhecimentos e idéias perdida ao longo do tempo pelos midia convencional é resgatada pelos meios sociais de comunicação, seja na utilização do RSS como forma de personalização de conteúdo, seja na criação de We Media(comunidades virtuais)que por meio dos blogs se autogerenciam por meio da troca de informações e a credibilidade criada entre seus membros. Desta forma a autoridade dos meios de comunicação tradicionais se volta para o público.
Estes meios de comunicação tradicionais geralmente criticam os blogs porque não oferecem as noticias pelo seu valor objetivo.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Jornalismo digital: da origem a revolução interativa.
Um breve resumo sobre a evolução do jornalismo online desde sua introdução ao meio digital.
Jornalismo 1.0:
Em suma, seria uma versão virtual e reduzida do jornalismo impresso. O chamado jornal online seria uma reprodução na internet de uma ou duas matérias do jornal tradicional e se atualizava com a mesma freqüência que suas versões de papel.
Jornalismo 2.0:
Com a evolução estrutural da rede, veio o advento da segunda fase do jornalismo online. Neste período há a criação de conteúdo produzido especificamente para a internet e o e-mail passa a ser utilizado como uma possibilidade de comunicação entre jornalista e leitor ou entre os leitores. Vale ressaltar a utilização dos links que trazem as noticias dos acontecimentos mais imediatos ou posteriores a edição do jornal.
Jornalismo 3.0:
Está é a atual fase do jornalismo digital que se caracteriza por uma extrema interatividade na construção do conteúdo e sua divulgação. Há o advento da informação imediata e o fim do monopólio de expressão por parte dos meios de comunicação tradicionais. Há a perda de do principio de objetividade jornalística e não mais existe um comunicador e a massa receptora de informação. O jornalista como profissional ainda está buscando seu lugar para se adaptar a essa nova estrutura.
A revolução dos blogs e o advento do jornalismo 3.0.
Mais um trabalho do laboratório de informática. Aqui vai minhas impressões acerca do jornalismo participativo abordado no livro de Octavio I. Rojas Orduña (Blogs: Revolucionando os Meios de Comunicação).
No livro há uma breve explicação de como os meios hiperlocais de informação ganharam espaço na internet devido à necessidade das pessoas, que não fazem parte dos meios de comunicação tradicionais, obterem e divulgarem informações referentes ao seu cotidiano, as questões da sua comunidade, etc. Não apenas como receptores, mas também como parte integrante da elaboração e edição da informação.
Este desejo do cidadão de não ser passivo em relação aos meios de comunicação tradicionais é algo propicio para o surgimento dos chamados Blogs. Em pouco tempo os blogs já viraram símbolo mais expressivo do denominado Jornalismo 3.0 ou jornalismo participativo.
As pessoas ‘‘comuns’’ tornam-se aos poucos os chamados superusuários cuja capacidade de expressão é potencializada graças ao uso das tecnologias digitais. Estes protagonistas do jornalismo 3.0 não se conformam em ser alheios ao seu ambiente, a sua sociedade. Muito pelo contrario, querem utilizar todas as Ferramentas disponíveis nos meios de comunicação alternativos a fim de promover opinião e mobilização social.
Hoje a credibilidade dos meios de comunicação como Televisão, rádio e a imprensa escrita estão em decadência porque os cidadãos querem ter um maio espaço e intervenção sobre estes meios.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Dos jornais para o monitor: Uma análise sobre o Webjornalismo.
O jornalismo desenvolvido para a web é um fenômeno com características tão vastas que fazer um apanhado teórico acerca do assunto requer muita observação, sobretudo sobre os aspectos comuns presentes nos sites de noticias que irei analisá-los com base nos estudos desenvolvidos por Bardoel e Deuze...
Como exemplo vou utilizar o site Estadão e submetê-lo a uma visão geral sobre cinco características que a internet possibilita ou expande dentro do universo jornalístico. Outros sites como G1 ou New York Times podem ser analisados e apresentarem direcionamentos distintos, mas não é minha intenção fazer um apanhado sobre todos os aspectos e diversidades acerca do tema.
http://www.estadao.com.br/
Interatividade:
Há um fórum dos leitores apesar de ser pouco visível com um espaço para comentários sobre determinado artigo. A interatividade é mais expressiva nos hipertextos (que é algo em abundancia no site), na parte de serviços (transito local, aeroportos, etc.), na parte publicitária que apresenta uma interface bem dinâmica e acessível. Tudo isso possibilita uma aproximação maior do leitor ao fato.
Customização de conteúdo:
Neste aspecto em particular, o portal do Estadão oferece uma divisão muito diversificada em áreas especificas de noticia. O hipertexto também ajuda na busca mais direta dos assuntos relacionados ao que estamos lendo. Em comparação com outros sites do ramo o Estadão se encontra entre um dos melhores em conteúdo personalizado.
Hipertextualidade:
Na minha opinião é o forte do site. Ao longo do portal as noticias são sempre acompanhadas de links sobre assuntos de mesma natureza. Hipertextualidade é algo inerente ao Webjornalismo, entretanto, Há muitos sites que não apresentam esta característica preferindo se limitar a manchete.
Multimidialidade:
Outra característica própria do webjornal. A variedade de vídeo e áudio é um fator decisivo para a popularização do jornalismo no ciberespaço. Não obstante, o portal do Estadão se limita a propaganda, deixando pouca margem para a utilização de tais recursos na construção de um formato de noticia mais acessível.
Memória:
Esta peculiaridade é a possibilidade de maior espaço para a exibição de noticias em relação ao jornalismo impresso, alem de economicamente mais viável. Há também a facilidade de obtenção de material mais antigo. O Estadão não se difere dos outros portais jornalísticos neste quesito. Aliás, a permanência das noticias no site é pequena dado ao fato do site se atualizar com anormal freqüência.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Revoluções tecnológicas e o impacto na vida moderna.
Pois é, esse é um dos trabalhos do laboratório de jornalismo que nossa professora orientou a postá-los frequentemente no Blog. O meu post sobre identidade cultural foi adiado por motivos particulares que me forçaram a postergá-lo. Enjoy...
Desde os primórdios da humanidade técnicas sempre estiveram ligadas diretamente ao desenvolvimento do ser humano. Quando o homem cria ou aperfeiçoa suas ferramentas e métodos de sobrevivência, ele ao mesmo tempo ganha mais controle sobre o meio em que vive.
São inúmeros os efeitos que uma nova tecnologia causa numa sociedade. Desde a superioridade bélica a inovações no campo da medicina. Os meios de comunicação ficam mais dinâmicos e interativos, fronteiras culturais são dissolvidas ‘’aproximando’’ pessoas de diferentes lugares, visões políticas e religiões (muitas vezes com resultados desastrosos) e o ritmo de vida tende a ficar mais rápido, mais espontâneo, mais fast food.
Atualmente vemos o advento da internet crescer como nunca e nós cada vez mais nos integramos ao ciberespaço de uma forma que não conseguimos distinguir onde começa e termina o real e o virtual. A internet, a televisão, o radio, o telefone celular, emfim... Tudo que faz parte do ciberespaço deixa de ser meramente uma ferramenta e passa a ser um meio de transição informacional.
O que se pode perceber também é que, com todo esse avanço tecnológico existem os excluídos de usufruir desses recursos. Pois, vivendo num mundo capitalista onde os valores se encontram invertidos, as diferenças sociais são também bastante acentuadas.
Tecnologia sempre estará presente e se modificando, para melhor ou para pior, cabe a nós decidir.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Beleza Burguês!
Porque escolher Jornalismo?
Não quero parecer impreciso sobre os motivos que me fizeram optar pela carreira dos comunicólogos sociais (nem ao menos foi a primeira escolha), mas fico feliz em vê-los hoje como algo mais do que apenas a aquisição de um curso superior...
Meu primeiro contato com a idéia de ser um jornalista foi súbita, quando me desiludi com a outra carreira que pretendia. Em ambas eu queria expor, queria integrar e, acima de tudo, injetar nas pessoas idéias, ângulos e provocar opiniões.
Apesar de que na época não pensava tudo isso, ser um transmissor de alguma forma sempre esteve impregnado em mim. Seja na mídia ou na musica (taí o curso...), foi algo propício para esta aproximação...